sexta-feira, 20 de maio de 2011

A igreja e a lei contra homofobia

      Se não me engano, a lei que constitui homofobia como crime será votada no próximo dia 22 de novembro. Se você ainda não sabe do que se trata esta lei, confira o texto na íntegra neste link:
      Pra ser sincero, lendo o projeto de lei não consegui definir quais as implicações que esta lei trará ao povo cristão.
Muito se fala sobre a perda da liberdade de expressão do cristão, pois quem se posicionar em contrário quanto à “orientação sexual” de um indivíduo estaria infringindo a tão comentada lei a ser votada.
Também li algo do tipo: se você se recusar a ficar no mesmo estabelecimento (restaurante, loja) que dois homossexuais trocando carícias em público, pode ser considerado racista e ir preso!
    Como disse acima, não consegui identificar estas implicações apenas lendo o texto do projeto de lei, mas de fato, se aprovada, esta lei abrirá precedentes inimagináveis, e daí pra acontecer estes fatos supracitados é um pulo.
Pois bem, analisemos a realidade nua e crua.
De fato, devem morrer muitos homossexuais diariamente pelas mãos de radicais intolerantes, do mesmo modo que morrem negros, nordestinos, judeus, xiitas e seja lá o que for. Com toda a certeza, é óbvio ululante que um crime da natureza de um assassínio deve ser punido com o máximo de rigor, porém não é isto que trata a conjecturada lei, afinal a lei contra assassinato foi escrita por Moisés, milênios atras.
           O que a lei deseja evitar é a discriminação do homossexual e que este seja exposto a humilhação, seja em público ou qualquer ambiente. Concordo que ninguém deve ser humilhado seja pelo motivo que for e que isso deva ser punido, porém tomo uma postura radical quanto à discriminação.
Tomemos como exemplo uma entrevista de emprego. O empregador pode muito bem discriminar os candidatos que tenham tatuagem ou use brincos (no caso de homens), não pode? E por que não poderia discriminar um indivíduo com orientação sexual do mesmo sexo? Qual é a diferença, alguém me explique por favor!?
O sujeito que tem tatuagem, ESCOLHEU ter uma tatuagem, assim como o homossexual ESCOLHE com quem irá se relacionar. Sendo assim, o empregador pode muito bem ESCOLHER se irá empregar estes indivíduos ou não.
Diferente de um negro ou nordestino, que não optou pela cor ou local de nascimento e portanto não pode ser discriminado!
Alguém certamente diria: isso é preconceito !!!
E eu diria: é sim !!! Tem razão! O conceito de homossexualidade que os cristãos tem foi definido há mais de 2.000 mil anos, portanto é um PRÉ-conceito sim!
E não é porque algo é um preconceito que automaticamente se torna um conceito errado, como a mídia e a sociedade tem promulgado por anos a fio. Cada um vive com seu conceito e ponto.
Entremos no âmbito cristão com mais profundidade. Os homossexuais reinvidicam frequentar e comungar em qualquer igreja/religião que bem entender.
Pois bem. A igreja entende que o homossexualismo é um pecado tal qual o adultério. E um sujeito adúltero deixa de participar da comunhão por um longo período e só volta a comungar quando assume arrependimento. Da mesma forma a igreja age com um homossexual, se ele se arrepender de seu caminho será restituído e terá o direito de participar da comunhão.
Agora só falta os adúlteros levantarem suas bandeiras dizendo querer comungar nas igrejas independente de estarem chifrando seu parceiro ou não.
        É meus queridos, a coisa tá feia. É um sinal dos tempos sem dúvida. Tudo que era errado a cem anos atrás hoje está na crista da onda.
        Homossexualismo, adultério, sensualidade, vaidade, ciúmes “saudável”, inveja “boa” e a lista continua.
       “SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, averentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus. ” II Tim. 3.1-3

Que Deus nos ajude a viver em meio a uma sociedade cada vez mais distante dEle e dos seus propósitos.