quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Evangelismo Pessoal


1) Por que evangelizar é tão difícil?

R.: Evangelizar não é difícil. Difícil será ter que encarar o que está em Ezequiel 3.18 (“Quando eu disser ao ímpio: certamente morrerás; e tu não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue, da tua mão o requererei”).


2) Qual é a melhor maneira de começar uma abordagem de evangelismo pessoal?
  
R.: “Você ouviria sobre a Palavra de Deus por alguns minutos?”. Essa deve ser a primeira pergunta, por dois motivos: (i) porque se a pessoa disser “sim”, você já ganhou a sua atenção e não perdeu tempo com rodeios desnecessários; e (ii) porque se a pessoa disser “não”, pelo menos deixou registrada no céu uma oportunidade de salvação que será lembrada no dia do juízo.


3) Quais os principais assuntos a serem abordados no evangelismo pessoal?

R.: Não há principais assuntos; há apenas um: salvação eterna em Jesus Cristo. Como nunca saberemos se será a nossa última oportunidade de evangelizar nem se será a última chance de a pessoa escutar sobre o evangelho, não temos tempo a perder com temas que não apelem ao arrependimento e a fé.   


4) Qual deve ser a principal motivação para o evangelista?

R.: Paixão pelas almas é muito importante, mas a principal motivação do evangelista deve ser demonstrar seu amor a Jesus através da obediência (João 14.21). Quando obedecemos a ordem de Jesus (Marcos 16.15), Ele compartilha conosco seu amor para com os perdidos. Quer sentir paixão pelas almas? Comece a evangelizar; você começará a chorar por pessoas que nunca viu.


5) É possível medir o sucesso de uma empreitada evangelística pelo número de conversões?

R.: Não necessariamente. O sucesso de tudo que se faça em nome de Deus deve ser medido pela fidelidade a Ele, e não por resultados visíveis. Além disso, nossa tarefa é pregar o evangelho e não converter pessoas (ação do Espírito Santo), de modo que não deveríamos nos cobrar além do que Deus espera que façamos. Por isso, não devemos nos culpar ou até desistirmos por pensar que os resultados não são satisfatórios, tudo acontece a seu tempo determinado, devemos sim persistir por amor a obra de Deus na terra.


6) Não seria melhor criar um relacionamento mais íntimo com a pessoa antes de falar de salvação?
  
R.: O evangelismo a longo prazo através do relacionamento tem dois problemas: (i) as pessoas morrem todos os dias, razão pela qual nunca poderemos garantir que a pessoa terá a semana seguinte para ouvir sobre salvação; e (ii) quanto mais intimidade, mais difícil vai ficando para evangelizar. Já reparou como é mais difícil falar de Jesus para um parente ou amigo do que para um estranho? Por isso, qualquer estratégia de evangelismo que exclua o requisito da urgência é demoníaca, pois busca adiar o evangelismo para quando ele não será mais possível (depois da morte).


7) É correto oferecer a promessa de “melhoria de vida” para as pessoas virem até Cristo?

R.: Não. Aliás, essa foi a tragédia do evangelismo moderno: apresentar Jesus como mais um item para a satisfação pessoal. “Aceite Jesus que Ele te dará isso ou aquilo...” Não! Jesus não é somente para quem é pobre, viciado ou que tem um mau casamento. Todas as pessoas sem exceção precisam de Cristo para a solução de um problema infinitamente mais sério: o pecado e sua conseqüência eterna (Romanos 6.23).


8) Qual é a melhor maneira de mostrar a uma pessoa que ela é pecadora?

R.: Através do confronto com a Lei de Deus (Romanos 3.19, 5.20, 7.7 e 7.9). Muitas pessoas se consideram pecadoras, mas ainda assim se acham pessoas boas pois se sentem seguras pelo fato de que todos são pecadores. Apresentar os mandamentos especificamente ajudará a pessoa a perceber seu estado de perdição perante Deus e aguçará sua responsabilidade pessoal.


9) Confrontar pecados não é uma mensagem antipática e indigesta demais, que afasta as pessoas de Cristo ao invés de aproximá-las dEle?

R.: Para algumas pessoas pode ser que sim, mas João Batista (Mateus 3.2), Jesus (Mateus 4.17) e os apóstolos (Atos 3.19) começaram a pregar o evangelho pelo arrependimento. Se quisermos conversões genuínas, não existirá outra fórmula, ou então não será o evangelho. Não existe salvação sem arrependimento, não existe arrependimento sem convicção de pecado e não há convicção de pecado sem o confronto com a Lei de Deus.


10) Como identificar uma situação ideal para evangelizar alguém?

R.: Não há situação perfeita para evangelizar (Eclesiastes 11.4). Nós é que temos que criar oportunidades, a tempo e fora de tempo (II Timóteo 4.2). Lembre-se: a maioria dos medos que você tem com relação ao evangelismo nunca vão se realizar.


11) Não sei evangelizar e tenho medo de falar. O que fazer?

R.: 1°) Certifique-se de que é um salvo, pois falar de Jesus deveria ser natural para todos os cristãos; 2°) Ore e leia a Bíblia, pedindo a Deus capacitação do Espírito Santo; 3°) Comece com abordagens simples de 30 segundos, recitando Hebreus 9.27 e fazendo a pergunta “Se você morresse hoje, estaria preparado para ser julgado por Deus?”; a insegurança e o medos sumirão com a prática.

Fonte: Biblia, Internet e etc.

(Por: Regimar Garcia)

Um comentário:

  1. Este texto é ótimo, muito esclarecedor. Que Deus continue abençoando vocês.

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